Um homem sem rosto no Governo do Amazonas
Wilson Lima assumiu prometendo novas práticas políticas no governo. Sete meses depois temos o balanço de uma repetição sistemática de tudo o que era feito em governos anteriores. E o que é pior, o barco parece ser comandado por uma ‘eminência parda’ que não tem rosto.
O Amazonas que já teve bons administradores e alcançou nos últimos 20 anos a 5ª posição na economia nacional, agora balança ao sabor das ondas do imediatismo sem metas.
“Arranjos” são feitos movimentando grandes volumes em milhões de reais, mas os resultados não aparecem. A ‘cantilena’ da dívida herdada é álibi para negócios com riquezas que devem ser preservadas. Exemplo: a inexplicável antecipação dos royalties aprovada pela Assembleia Legislativa, a pedido do governo.
A produção do Parque Industrial de Manaus cresce e a arrecadação do Estado também. Na sede do governo as bocas só falam das coisas piorando, a falta de recursos só aumenta e os problemas não são resolvidos.
Até o 13º do servidor está comprometido, colocando em risco os ganhos de servidores que negociaram a 1º parcela em bancos, e até o final do ano vão amargar multas e juros pesados.
Com o interior à míngua, os olhos cobiçosos de políticos carreiristas focam na eleição que se aproxima e nas cartas de um governo bem ao gosto dos que apostam no quanto pior melhor.
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