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Adail Filho denuncia golpe e extorsão em Coari envolvendo promotor, vereadores e infiltrado no TCE

Por Portal Do Holanda

26/06/2018 14h37 — em
Amazonas


Foto: Divulgação

Manaus/AM - A defesa do prefeito de Coari, Adail Filho, entrou com uma ação no Ministério Público do Amazonas (MPAM) denunciando um esquema para retirá-lo do poder e tentativa de extorsão no valor de R$ 500 mil. O possível golpe político tem o envolvimento, segundo Adail Filho, do promotor de Justiça substituto de Coari, Weslei Machado, que constantemente entra com ações de improbidade administrativa contra Adail Filho, contando com informações privilegiadas de um estagiário de direito do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Raione Queiroz. 

O esquema foi denunciado por Joabe Rocha, conhecido por ser opositor de Adail, que o procurou através de seu advogado. Joabe informou que foi procurado por Raione Queiroz para se unir a um grupo de pessoas que apresentariam denúncias falsas ao Ministério Público Estadual e Federal, assim como para a Polícia Federal, com o objetivo de dar início a uma operação policial para derrubar o prefeito, sua vice e o presidente da Câmara. Na denúncia apresentada ao MPAM, foi apresentada uma conversa por WhatsApp entre Joabe e Raione, sobre os processos contra Adail antes de serem protocoladas.

Joabe também apresentou áudios das conversas onde Raione se vangloria de ter influência sobre os investigadores, vereadores, além de contar com a parceria do promotor. “Do jeito que eu ‘tô' ajudando a derrubar prefeito, vice-prefeito, presidente da câmara e vereadores, eu derrubo vocês também”, diz Raione durante uma conversa com Samuel Castro, vereador que assumiria a prefeitura caso o grupo conseguisse seu objetivo. A ameaça foi feita aparentemente para inibir alguma traição por parte do vereador.

Samuel confirma sua lealdade a Raione e diz que os compromissos firmados seriam respeitados. “Meu compromisso é com vocês… Quem tem o compromisso de me ajudar a administrar Coari”. Os áudios apontam com detalhes o esquema. Ao saber que Joabe não faria parte e que entregaria os áudios, Raione o procura para fazer uma oferta em nome do promotor. As ações não mais aconteceriam se o prefeito pagasse R$ 500 mil reais. 

Diante da suposta  tentativa de extorsão, o prefeito Adail Filho de imediato realizou a denúncia ao Conselho Nacional do Ministério Público  e Procuradoria Geral do Ministério Público no Amazonas. A denúncia ocorreu no dia 16 de maio. No dia 21 a quadrilha entra com uma outra ação tentando inverter o caso e compartilham com a imprensa para tentar passar a impressão de que foram os primeiros.

Segundo informações da assessoria jurídica do prefeito de Coari, o golpe ainda contaria com a ajuda de um desembargador eleitoral de Brasília, Flávio Brito, do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal que atuou como advogado do ex-prefeito de Coari Raimundo Magalhães, sendo apontado como o braço jurídico da organização. Os vereadores Adeva Cordovil, Ademoque Filho e Ewerton Medeiros são outros envolvidos, responsáveis pelos pedidos de cassação de Adail Filho na Câmara Municipal. 

Na ação, a defesa de Adail Filho pede o afastamento imediato do promotor de Justiça substituto, Weslei Machado, do cargo e o ajuizamento de ação penal contra o magistrado em estágio probatório. 

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ASSUNTOS: adail filho, adail pinheiro, coari, Amazonas

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