A garota de 11 anos que denunciou ter sido estuprada por ao 14 homens em um baile funk, em São Paulo, mentiu sobre o assunto. De acordo com a polícia, um exame de conjunção carnal mostrou que a menor não tinha lesões internas e nem mesmo tinha mantido relações sexuais recentes.

Segundo Carlos Henrique Fogolin de Souza, delegado do caso, a tia da menina apresentou a denúncia no último domingo (22) e garantiu que ela não lembrava dos suspeitos por estar bêbada, mas que havia chegado em casa sangrando.

O caso foi registrado e a polícia deu início as investigações, porém, peritos constataram que o sangramento alegado pela jovem, era apenas uma menstruação e que havia possibilidades de ela ter sido estuprada. A tia disse ainda, que a menina havia sido expulsa de casa pela mãe, mas a versão também foi contestada, depois que investigadores encontraram a mulher internada em um hospital, fazendo sessões de hemodiálise.

Ela contou que nunca mandou a filha embora e que não tinha conhecimento do caso. A polícia quer descobrir agora, porque a menor criou a história, ela foi retirada da guarda da mãe e está sob responsabilidade do Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes do município.