Manaus/AM - Uma reviravolta no julgamento do caso “Oscar Cardoso” surpreendeu a todos na manhã deste sábado (26). Os advogados José Neville, de João Branco e Wilsomar Ferreira, de “Marcos Pará”, Diego Bruno Moldes e Messias Sodré, decidiram abandonar o tribunal e foram multados pela Justiça em 100 salários mínimos. Apenas o advogado de “Mário Tabatinga”, permaneceu no local e deu prosseguimento ao processo.

De acordo com os advogados, uma das principais testemunhas da defesa, um policial militar, que trabalhava com Oscar Cardoso e não estava presente no julgamento por ter sido designado para trabalhar nas eleições em um município do Amazonas. Eles alegam que a ausência dele prejudicaria diretamente os trabalhos deles e deixaria o julgamento injusto.
Os defensores disseram que comunicaram o juiz antes do inicio da sessão, mas tiveram seus pedidos ignorados pelo magistrado. Com o abandono, um novo julgamento para estes réus deverá ser marcado. Como Wilsomar é um defensor público, o juiz do caso Anésio Rocha, estipulou um prazo de 10 dias para que um novo representante seja designado para o caso.

A promotoria  diz que a decisão dos advogados, foi na verdade uma manobra de João Branco para atrasar o julgamento. No caso de “Mário Tabatinga”, a audiência continua e o destino do réu deve ser definido até a noite deste sábado.