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A ‘bala perdida’ disparada pelo coronel Menezes


Por Raimundo de Holanda

17/01/2020 21h18 — em
Bastidores da Política


  • 885.401 eleitores do Amazonas votaram em Bolsonaro
  • Coronel ocupa posto decorativo na Suframa
  • Marcelo Ramos erra ao fomentar desavenças

No momento em que o Amazonas necessita, mais que nunca, da união de forças políticas em defesa dos interesses da Zona Franca, o superintendente da Suframa, coronel Alfredo Menezes,  se atira ‘de cabeça’ em confronto pessoal com um deputado. E passa dos limites ao nominar outros políticos que, como Marcelo  Ramos,  são referência na defesa do modelo Zona Franca, independentemente de seus pequenos ou grandes pecados. Esses ataques de Menezes são disparos de arma que não atingem o inimigo. Como balas perdidas explodem nos interesses do estado e o enfraquecem.

Se Menezes tem pretensões de participar das eleições municipais, não é a hora nem o assunto IPI mote para fazer ‘escada’ política. Assim como não é motivo para Marcelo Ramos criar desavenças.

Claro que o coronel Alfredo Menezes passou dos limites em sua resposta à citação de um fato real pelo deputado. Mas como homem público peca em querer desmentir com agressões.

Até porque, há tempos a Suframa perdeu status de gerenciadora da ZFM, passando a ser apenas um órgão ‘carimbador’ de papéis, onde Menezes sabe que Brasília é quem manda.

A questão ZFM é mais grave, muito além do incentivo do IPI, uma vez que o modelo de incentivos fiscais bate de frente com o pensamento econômico do ministro Paulo Guedes.

E neste momento de incertezas e insegurança jurídica diante das investidas do ministro, o melhor para o Amazonas é estar  unido  e forte . Incluindo a gestão do governo na Suframa.

Mas também é chegada a hora dos 885.401 eleitores do Amazonas que votaram em Bolsonaro vir para o campo de batalha - as redes sociais - e mostrar sua força.  Exigir respeito de um presidente que virou as costas para o Estado.

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ASSUNTOS: Alfredo menees, Amazonas, Bolsonaro, Mrcelo Raos, zona franca de manaus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.