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CV cresce, FDN encolhe e riscos para a sociedade aumentam em Manaus


Por Raimundo de Holanda

01/11/2019 21h09 — em
Bastidores da Política



Os despojos de armas pesadas das FARCs da Colômbia atravessam a selva e chegam a Manaus, para sustentar a guerra por dinheiro e poder que ameaça e contamina parte da sociedade. Os fuzis AK-47, de fabricação russa,  entram clandestinamente na cidade  reforçando o poder de fogo dos traficantes.

O crescimento do Comando Vermelho e as defecções na FDN explicam em parte a matança do início da semana. Há uma relação desarmônica no grupo e um processo de autopredação  que oxigena um rival potencialmente perigoso.

É nesse ponto que o governo do Amazonas tem de tomar pulso da situação e deixar de se regozijar com  o apoio da opinião pública, que pode se inverter caso a guerra tome conta das ruas.

A repressão ao crime não pode expor policiais ao trabalho sujo. Nem deixar que o combate ao crime se confunda com o crime.

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ASSUNTOS: 17 mortos, chacina em manaus, comando vermelho, Família do Norte, Monte Horebe, zé roberto

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.