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Invasão Monte Horebe serviu a projeto eleitoral e tornou-se descartável


Por Raimundo de Holanda

03/03/2020 21h24 — em
Bastidores da Política



A operação policial na invasão Monte Horebe chega ao terceiro dia com o governo acenando com um auxilio  moradia de R$ 600,  que por enquanto fica no papel. De concreto, a promessa, que não abriga quem perdeu a casa. A desocupação - que o governo do Amazonas diz que é exemplo para o País, na verdade é lenta e dolorosa. Há um lamentável improviso, desde a intervenção policial espetacular, com uso de helicóptero, ao cadastramento das famílias, feito de última hora, sem previsão orçamentária para bancar os aluguéis agora prometidos.

A revolta dos moradores faz sentido - menos pelo direito que reivindicam sobre a terra, que não é deles  - e mais, muito mais, por terem recebido durante a campanha eleitoral de 2018 representantes da chapa eleita, que fizeram  a promessa de desapropriar e titular os terrenos. Promessa não cumprida. Uma bronca na conta do governo.

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ASSUNTOS: Amazonas, Carlos Almeida, cv, fdn, invasão monte horebe, polícia, wilson lima

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.