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Nair Blair, a dama ‘malvada’ ressurge das sombras


Por Raimundo de Holanda

02/10/2018 2h40 — em
Bastidores da Política



Acusada de "falsidade ideológica e peculato", pivô da cassação do ex-governador José Melo, a empresária Nair Blair conseguiu a aprovação da sua candidatura à deputada estadual pela Justiça Eleitoral de Brasília, onde  mora atualmente. Nair Blair é filiada ao PSC.

 Ela  ficou conhecida como a "agente infiltrada" na campanha do ex-governador José Melo em 2014 e foi pivô de sua cassação. 

Como empresária do terceiro setor e no comando de uma Ong de fachada, a Arghamazonica, ela  conseguiu enganar o Ministério do Turismo, o Inpa, a Caixa Econômica, a Sefaz e a Receita Federal. Somente do Inpa e dos Ministérios da Turismo e Cultura ela conseguiu arrancar R$ 2,5 milhões com a "venda de histórias de carochinha. Conseguir ter o nome aprovado pelo Tribunal Eleitoral do DF é o seu maior novo feito. 

ELEIÇÃO, RETA FINAL

A eleição entra em sua reta final ‘engessada’ entre a polarização e a radicalização que tomou conta da política brasileira. E nesse cenário, o eleitor está mais que nunca confuso com o enorme volume de desinformação que circula na internet a respeito dos candidatos.

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Os dois nomes que lideram a corrida, Bolsonaro e Haddad, também lideram em rejeição. Se eles hoje somam 50% da preferência do eleitorado, dividem a rejeição de 78% dos eleitores.

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E é aí que as pesquisas também entram no rol da desinformação. Se os dois tem a seu favor 50% dos votos, não poderiam haver 78% que não votariam neles de jeito nenhum.

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Já os três candidatos abaixo dos líderes, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Marina Silva são protagonistas de um ‘estranho’ fenômeno: venceriam Bolsonaro no segundo turno.

TADROS COM TEMER

O novo presidente da CNC, Roberto Tadros, foi recebido ontem pelo presidente Michel Temer, que o convidou para uma audiência no Planalto. O amazonense Roberto Tadros dirige a instituição do comércio, que responde por 73% da economia (PIB) do país.

O VENENO DE PALOCCI

Na última semana da campanha eleitoral, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci jogou um ‘barril’ de veneno na campanha do PT. Na delação dele liberada pelo juiz Sérgio Moro, Palocci diz que campanhas de Dilma custaram 1,4 bilhão e que Lula acertou as propinas em reunião.

GENERAL BOMBA

O general “bomba’ Hamilton Mourão foi escalado para jogar o balde de água fria na fala destemperada do chefe, de que não aceitaria derrota na eleição. Perguntado se haveria intervenção militar, respondeu: “não, as Forças Armadas estão quietinhas aí, sob o comando dos seus comandantes.” 

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ASSUNTOS: Amazonas, DF, Eleições 2018

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.