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O legado do prefeito de Manaus


Por Raimundo de Holanda

28/01/2020 20h08 — em
Bastidores da Política


  • O transporte púbico deve atender aos mais pobres.
  • Arthur, um olhar voltado para o futuro

Com o fim da intervenção financeira no sistema de transporte coletivo de Manaus, o prefeito Arthur Neto inicia seu último ano de mandato com o olhar voltado para o futuro da mobilidade urbana numa cidade estado, com um sistema viário complexo e cheio de gargalos.

Arthur sabe que há outros  desafios a enfrentar numa área sensível que tem sido o calcanhar de Aquiles de todos os ocupantes da cadeira de prefeito da cidade.

O transporte coletivo está mudando  não  apenas em renovação de frota, que ganhará mais 300 ônibus novos  a partir do segundo semestre,  mas também a visão de empresários e agentes públicos em relação  a sua utilização pela população: a idéia disseminada  ao longo dos últimos anos de que  todos devem utilizá-lo para facilitar a mobilidade urbana já é compreendida como uma utopia, que deve ser desmistificada.

O  transporte público deve ser destinado aos mais pobres. Só assim justifica-se o pesado subsídio concedido às empresas  que operam o sistema. 

Essa  crise pela qual passou o sistema de transporte coletivo, forçando  a prefeitura a intervir nas empresas, abriu espaço para um outro segmento, tão importante quanto o transporte publico: o mercado de aplicativos.

É uma inovação que chega do mundo virtual da internet, eficaz e barata, a qual a população vem se adequando, embora  precise  de ajustes.

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ASSUNTOS: Arthur Neto, Manaus, mobilidade urbana, tarifa de ônibus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.