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Sucessão de Arthur Virgílio é discussão fora de hora


Por Raimundo de Holanda

06/11/2018 21h58 — em
Bastidores da Política



Os eleitos  de outubro ainda não foram empossados, mas os profissionais da política já andam ‘assanhados’ pela disputa de 2020 para a prefeitura de Manaus. É uma pauta que não está aberta, pois o ‘lixo tóxico’ derramado nas redes sociais na campanha recém encerrada ainda contamina o espírito dos eleitores.

A cidade e o Estado precisam agora sentir a presença do governador eleito e experimentar na prática as propostas que conquistaram a maioria dos votantes. Mais que isso, é preciso dar um tempo para o eleitor descobrir se foi ‘envenenado’ por um remédio doce, ou se terá seus males curados por medidas amargas.

Antecipar a disputa pela sucessão do prefeito Arthur Neto quando  a população ainda  tenta descobrir a personalidade do governador que elegeu no pleito deste ano,  é uma atitude corrosiva aos interesses republicanos, típica daqueles que veem a política como uma profissão, na qual o oportunismo prevalece sobre a consciência dos cidadãos de bem.

 A VOLTA DE CARIJÓ

O ex-vereador Luiz Alberto Carijó, que já foi presidente da Câmara Municipal e prefeito de Manaus, assumiu ontem a Secretaria de Articulação Política da prefeitura de Manaus. A intenção do prefeito Arthur Neto é que o experiente Carijó será seu braço direito junto aos Legislativos Municipal e Estadual.

E BOLSONARO MUDOU

O que fez Jair Bolsonaro mudar tanto ?  É o que estão perguntando seus seguidores mais radicais. Ontem, quando fotógrafos pediram  que posasse  como  se empunhasse uma arma, ele  imitou Ana Maria Braga e fez um coração.  

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O pessoal já tava acostumado com  o comportamento agressivo de Bolsonaro na pré campanha. Agora, é bom Ja Ir se Acostumando com o  Bolsonaro paz e amor. Mas um divórcio com seus seguidores parece próximo, especialmente com aqueles que sonhavam  se armar até os dentes.

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ASSUNTOS: arthur virgilio, sucessão-amazonas-manaus

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.