Empresários bancam campanha contra o PT e Haddad diz que é caixa 2 do Bolsonaro
Nesta quinta-feira (18) foi divulgada a informação de que empresas estão bancando mensagens em grande escala no WhatsApp disseminando informações contra o Partido dos Trabalhadores (PT), segundo matéria do Jornal Folha de S. Paulo. Os recursos não estão sendo declarados, em gastos com esses disparos de mensagens, o que caracteriza prática ilegal, com doação de campanha por empresas que é vedada pela legislação eleitoral.
São centenas de milhões de mensagens sendo disparadas, segundo a Folha. Os valores de cada contrato dos pacotes chega a R$ 12 milhões, de acordo com a apuração, tendo a Havan como uma das empresas bancando tudo isso. O dono da empresa negou que tenha utilizado desse tipo de artifício.
Segundo a reportagem, as empresas que apoiam Bolsonaro compram o serviço conhecido como “disparo em massa”, que utiliza a base de usuários do candidato ou vendida por outras agências digitais. A compra da base de dados de terceiros é proibida pela legislação eleitoral.
Cada disparo possui preços que variam de R$ 0,08 a R$ 0,12 se for a base de dados do candidato ou de R$ 0,30 a R$ 0,40, na de terceiros.
Haddad diz que acionará a PF
Por meio do Twitter, Fernando Haddad (PT) disse que ficou comprovada a criação de “uma verdadeira organização criminosa com empresários, mediante caixa 2, dinheiro sujo". O petista acusou Bolsonaro de cometer crime eleitoral e informou que acionará a Polícia Federal.
“Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 para violar a vontade popular é crime. ele que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça”, declarou Haddad.
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