Polêmico ‘Giro Solidário’ está se espalhando pelo Brasil. Golpe pode dar 8 anos de prisão
O polêmico ‘Giro Solidário’ está se espalhando pelo Brasil através das fortes divulgações nas redes sociais, com finalidade de recrutar novos participantes e investidores.
O jogo funciona no modelo de “mandala” e necessita que sempre novos participantes entrem em um grupo de Whatsapp, o convite atraente pede R$ 125 reais em investimento e em troca a pessoa recebe R$ 1.000 em pouquíssimo tempo.
A prática é semelhante ao esquema da pirâmide que é enquadrada como um crime contra a economia popular tipificado no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51, "obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes)”.
O jogo está ficando cada vez mais popular em Manaus, Roraima, Rio de Janeiro e Mato Grosso. O delegado regional de Cuiabá, Cley Celestino Batista, orienta que os participantes podem ser condenados em até oito anos de reclusão pelo crime de estelionato.
“Caso alguém se sinta lesado é necessário que a pessoa vá até uma delegacia registrar queixa para que haja uma investigação”, explica.
“Muitas das pessoas que aplicam o dinheiro caem no golpe acreditando que terão um retorno rápido. O 'investimento' é pouco, e o retorno chega a ser cerca de dez vezes mais. Nestas circunstâncias a pessoa nada mais é que uma vitima de um estelionatário que geralmente recebe o dinheiro dos novos membros”, conta.
“A pessoa que for convidada a participar de algum grupo atualmente conhecido como ajuda mútua, deve pesquisar antes. Seja na internet, com parentes ou até na delegacia. É sempre bom que esses ‘investimentos’ não sejam depositados na conta de um desconhecido”, afirma.
Com informações do Olhar Direto
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