Compartilhe este texto

Iraniana é condenada a morte por matar homem que tentou estupra-la

Por Portal Do Holanda

30/09/2014 14h07 — em
Mundo




(Foto: Reprodução / Facebook)

 

Reyhaneh Jabbari, de 26 anos, foi presa em 2007 pelo assassinato de Morteza Abdolali Sarbandi, um ex-funcionário do Ministério da Inteligência iraniano. Reyhaneh afirma que Sarbandi tentou estuprá-la e que ela reagiu, esfaqueando-o, mas que não o assassinou: ele teria sido morto por outro homem.

A iraniana foi condenada a ser executada nesta terça-feira segundo sua família. ONGs afirmam que o caso nunca foi devidamente investigado e que sua confissão foi forçada.

Ela foi condenada à morte em um tribunal em Teerã em 2009, e perdeu um recurso na Corte Suprema. Mesmo uma petição internacional com 190 mil assinaturas não conseguiu reverter o veredicto.

Na segunda-feira, a mãe de Reyhaneh foi contactada pela penitenciária de Evin para "retirar o corpo" na quarta-feira, informou a Anistia Internacional. Num post no Facebook, a mãe contou sobre a última ligação da filha:

"Estou algemada e um carro me espera para me levar para a execução. Adeus, querida mãe. Todo o meu sofrimento terminará amanhã cedo."

Vice-diretor da Anistia Internacional para Oriente Médio e Norte da África, Hassiba Hadj Sahraoui pede que a execução seja suspensa:

"Essa execução abominável não deve ser permitida, particularmente quando há sérias dúvidas sobre as circunstâncias do assassinato".

Reyhaneh Jabbari, de 26 anos, foi presa em 2007 pelo assassinato de Morteza Abdolali Sarbandi, um ex-funcionário do Ministério da Inteligência iraniano. Reyhaneh afirma que Sarbandi tentou estuprá-la e que ela reagiu, esfaqueando-o, mas que não o assassinou: ele teria sido morto por outro homem.

A iraniana foi condenada a ser executada nesta terça-feira segundo sua família. ONGs afirmam que o caso nunca foi devidamente investigado e que sua confissão foi forçada.

Ela foi condenada à morte em um tribunal em Teerã em 2009, e perdeu um recurso na Corte Suprema. Mesmo uma petição internacional com 190 mil assinaturas não conseguiu reverter o veredicto.

Na segunda-feira, a mãe de Reyhaneh foi contactada pela penitenciária de Evin para "retirar o corpo" na quarta-feira, informou a Anistia Internacional. Num post no Facebook, a mãe contou sobre a última ligação da filha:

"Estou algemada e um carro me espera para me levar para a execução. Adeus, querida mãe. Todo o meu sofrimento terminará amanhã cedo."

Vice-diretor da Anistia Internacional para Oriente Médio e Norte da África, Hassiba Hadj Sahraoui pede que a execução seja suspensa:

"Essa execução abominável não deve ser permitida, particularmente quando há sérias dúvidas sobre as circunstâncias do assassinato".

 

 

 


Siga-nos no
O Portal do Holanda foi fundado em 14 de novembro de 2005. Primeiramente com uma coluna, que levou o nome de seu fundador, o jornalista Raimundo de Holanda. Depois passou para Blog do Holanda e por último Portal do Holanda. Foi um dos primeiros sítios de internet no Estado do Amazonas. É auditado pelo IVC e ComScore.

ASSUNTOS: estupro, Iraniana, morte, Mundo

+ Mundo