Idosos entram na campanha de mobilização contra o Aedes aegypti
Manaus/Am - Depois das crianças nas escolas, agora são os idosos que estão sendo convocadas para se engajar na campanha de prevenção contra o Aedes Aegypti. Esta é a nova estratégia da “Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde” para o combate ao mosquito transmissor de 4 vírus da dengue, de chikungunya e zika vírus.
A Semana, que está sendo coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), em parceria com as prefeituras dos municípios, começou na segunda-feira (23) e se estende até esta sexta (27). O objetivo é alertar a população sobre a importância de combater, ainda antes do período chuvoso, o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Em Manaus, a ação dirigida aos idosos será nesta quinta-feira (26), de 8h30 às 12h, na Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI), da Universidade de Estado do Amazonas (UEA), localizada Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, na Av. Brasil, s/n- Santo Antônio.
No Amazonas, estão sendo mobilizadas escolas da rede estadual, os centros de assistência social e unidades de saúde da capital e do interior do Estado. De acordo com o diretor-presidente da FVS-AM, Bernardino Albuquerque, é essencial a integração com os outros setores, para que haja um maior engajamento da comunidade em geral.
“Esta mobilização nacional é um mecanismo fundamental para não deixar no esquecimento as medidas de prevenção contra o Aedes agypti. No Amazonas tivemos uma redução significativa das doenças provocadas pelo mosquito, mas, ainda assim, é preciso manter-se em alerta, principalmente com o início do período chuvoso”, alerta Albuquerque.
O Aedes agypti é o mosquito transmissor de 4 vírus da dengue, chikungunya e zika vírus. Até setembro de 2017, o Amazonas recebeu a notificação de 7.005 casos de dengue, 533 casos de Chikungunya e 620 de Zika. Em 2016, no mesmo período, houve a redução de 49,1% dos casos de dengue (13.750 registros); de 41,5% dos casos de Chikugunya (911 notificações); de 89,9% dos casos de Zika (5.911 casos).
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