Robson de Souza, o Robinho, foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo, pela nona seção da corte de Milão, na Itália, nesta quinta-feira (23). Robinho terá a possibilidade de recorrer da decisão em mais duas instâncias. 

A vítima é uma jovem natural da Albânia, e o caso aconteceu em uma boate de Milão chamada Sio Cafe, em 22 de janeiro de 2013, quando Robinho jogava pelo Milan.

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Conforme a sentença, outros cinco brasileiros participaram do estupro. O tribunal afirma que os acusados "abusaram das condições de inferioridade psíquica e física da vítima, que havia tomado substâncias alcoólicas, com o agravante de terem-lhe dado bebida até que ficasse inconsciente e incapaz de resistir".

Segundo o jornal italiano La Stampa, o grupo levou a garota ao vestiário da casa noturna, onde foram consumadas "múltiplas relações sexuais".

Essa não é a primeira vez que Robinho é acusado de abuso sexual. Em janeiro de 2009, ele foi investigado pelo suposto crime que teria acontecido em uma boate da cidade de Leeds, na Inglaterra. Na época, ele foi interrogado pela polícia local e negou as acusações, ficando em liberdade sob fiança. Em abril, a polícia decidiu não dar continuidade ao caso e o jogador não foi a julgamento.

Já o estupro ocorrido em Milão teve uma investigação bem mais apurada. Além de Robinho, outro dos acusados do crime também foi condenado à mesma sentença, e os outros quatro estão com julgamento suspenso, uma vez que ainda não foram identificados.

Em sua conta oficial do Facebook, o atual atacante do Atlético Mineiro divulgou uma nota negando que tenha participado do crime.

"Sobre a notícia envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclarecemos que ele já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio.

Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância.", afirma a assessoria do atleta.