Roadway: tem dinheiro, tem placa, mas obra não inicia
No dia 6 de novembro, há mais de um mês, portanto, o Porto de Manaus, o Roadway, ganhava placa com os seguintes dizeres: "Obra: restauração, adequação e modernização do Porto de Manaus. Valor total da obra: R$ 71,1 milhões. Início: 06.11.2013" (ver foto).
Desde lá, já se vão um mês e meio e apenas uma tímida intenção acena com a possibilidade de aquele centenário e histórico espaço entrar em obras. Sob as ordens do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a restauração está a cargo da J Nassser.
A rampa criada pela família do então arrendatário do porto, Carlos Alberto de Carli, para dar acesso ao restaurante e a outros espaços destinados à venda de artesanatos, entre outros, chegou a ser derrubada, assim como a presença de trabalhadores nos velhos galpões sugeriam que novos ares mudariam a velha e carcomida fisionomia do Roadway.
Rampa que dava acesso às instalações e estação de passageiros foi derrubada
Só impressão. O que se descortina pela obra deixada pelos ingleses no século passado e que deu a Manaus um porto condizente com atividade econômica da exportação da borracha é o abandono.
Na sala reservada para o embarque de passageiros e que até bem pouco tempo era refrigerada, não deixa dúvida de que a distância entre a intenção e a ação ainda é grande.
De obra, por enquanto, só o entulho da demolição da rampa
Fotos: Castelo Branco
ASSUNTOS: 6/11/2013, Amazonas, Dnit, início, J Nasser, obras, porto, restauração, roadway, Manaus, Amazonas