Médicos serão investigados por pressionarem menina estuprada a não abortar
Dois médicos que teriam procurado a menina de 10 anos estuprada pelo tio para convencê-la a não prosseguir com o aborto, serão investigados pela conduta.
O episódio ocorreu dentro do Centro Integrado Amaury de Medeiros (Cisam), onde o procedimento teria sido realizado em Recife, e segundo o site Universa, foi denunciado pela assistente social que a acompanhava.
A mulher relata que a princípio, quando eles entraram na sala reservada, ela achava que a criança receberia algum tipo de instrução e apoio, mas percebeu logo em seguida que a intenção era fazê-la desistir e levar a gravidez à frente.
Para isso, a dupla começou a mostrar fotos de festos e de outros abortos realizados tentando fazer pressão psicológica. O ato foi interrompido pela assistente que acompanhava desde o Espírito Santo, ela pediu que eles saíssem do local e posteriormente os denunciou à ouvidoria da unidade.
O Cisam afirma que apura a identidade dos médicos para saber se eles fazem parte do quadro funcional e se podem ter entrado no hospital sem autorização e afirma que investigará a denúncia.
O Ministério Público de Pernambuco, por sua vez, relata que não recebeu nenhuma denúncia até o momento.
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