Combate à corrupção tem 145 ações de improbidade no Amazonas neste ano
Manaus/AM - O Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas apresentou à Justiça 145 ações de improbidade administrativa e ações penais envolvendo práticas de irregularidades e crimes relacionados a atos de corrupção durante o ano de 2019. Além disso, foram iniciadas 86 investigações, que podem resultar em ações judiciais.
No balanço da atuação em 2019, o total de ações que visam punir criminalmente os responsáveis por atos de corrupção chegou a 95. Já as ações de improbidade administrativa ajuizadas este ano somaram 54. A maioria dos processos têm como alvos principais ex-prefeitos e ex-gestores municipais de cidades do interior do Amazonas.
Para exercer sua atribuição de investigar potenciais casos de corrupção que envolvam, principalmente, a má utilização de verbas federais, o NCC recebe diversas comunicações de órgãos parceiros, como, por exemplo, Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público do Estado do Amazonas e Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM).
Para o procurador da República Thiago Pinheiro Corrêa, coordenador do NCC no Amazonas e procurador-chefe do MPF no Estado, o avanço das atuações no combate à corrupção depende do fortalecimento de ações integradas entre esses órgãos. “O grande desafio que envolve o enfrentamento à corrupção diz respeito à necessidade de incremento na integração entre as instituições voltadas a este fim. A investigação de possíveis atos de corrupção deve ser, ao mesmo tempo, eficiente e de acordo com o devido processo legal. Procura-se, com isso, respeitar os direitos dos investigados e da sociedade. É por meio do devido processo legal que se busca a responsabilização dos agentes corruptos e corruptores, bem como a reparação do patrimônio público”, explica.
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