Diminuiu para 12 o número de bairros em alta vulnerabilidade de transmissão de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). No mesmo período de 2019, eram 22 nesta classificação. O estudo faz parte do 1º Diagnóstico de Infestação do de 2020, realizado pela Prefeitura de Manaus no período de 3 a 18 de fevereiro deste ano. Ao todo, 63 bairros foram analisados.

Os bairros que estão em alta vulnerabilidade são Petrópolis, Flores e Japiim, na zona Sul; São Jorge, Santo Agostinho e Lírio do Vale, na zona Oeste; Novo Aleixo e Cidade Nova, na zona Norte; e Tancredo Neves, São José, Jorge Teixeira e Coroado, na zona Leste. Segundo o diagnóstico, 38 bairros estão na faixa de média vulnerabilidade, e 13 na de baixo risco de transmissão.

É necessário redobrar os cuidados e a prevenção porque o número de casos confirmados de dengue aumentou de 50 para 84 no primeiro bimestre do ano, o que representa 68% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Durante o primeiro levantamento do ano, foram visitados mais de 29 mil imóveis em todos os bairros de Manaus, envolvendo 288 profissionais da Semsa. Como parte da estratégia, as equipes do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) realizaram visitas domiciliares para identificar e coletar as larvas do mosquito, bem como eliminar e/ou tratar os potenciais criadouros do mosquito.

De acordo com dados do estudo, os depósitos que mais contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Manaus são os recipientes de armazenamento de água para consumo em nível de solo, como tambores, tonéis ou camburões e barril, representando 32,5%.

Ainda segundo o levantamento, depósitos como lixo, recipientes, garrafas, latas, ferro velho apresentaram resultado de 29,1%, este ano. Já em fevereiro de 2019, esse tipo de depósito obteve um resultado de 34,4%, no mesmo período.

Plano de ação

Com a chegada e intensidade das chuvas em Manaus, o alerta é para intensificação das ações de prevenção ao Aedes aegypti, a fim de mobilizar a sociedade para combater o mosquito, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Em Manaus, as ações serão direcionadas para controle do vetor prioritariamente nas áreas de maior vulnerabilidade. A Semsa dará continuidade às ações interinstitucionais buscando, através de parcerias com outras Instituições Públicas e Privadas, apoio para o enfrentamento do Aedes no município.