Manaus permanece em médio risco de transmissão de doenças pelo Aedes aegypti
Manaus permanece em médio risco no índice de infestação para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika vírus e febre chikungunya). Um diagnóstico foi realizado no período de 23 de janeiro a 10 de fevereiro
O município registrou um índice de infestação de 2,6, permanecendo em médio risco para as doenças transmitidas pelo Aedes (dengue, zika vírus e febre chikungunya).
A realização do levantamento é uma das estratégias para combater o mosquito Aedes aegypti, tendo o objetivo de levantar informações sobre o índice de infestação em cada localidade da capital.
No ano passado, o índice de infestação nesse mesmo período do ano foi de 1,8, sendo que o médio risco compreende valores entre 1,0 e 3,9. O resultado do levantamento realizado neste ano sofreu influência significativa das características ambientais e pluviométricas.
Depósitos
O diagnóstico realizado pela Semsa também levantou o tipo de depósitos que mais contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Manaus. De acordo com o resultado, 35,2% dos depósitos são: recipientes de armazenamento de água para consumo em nível de solo, como tambores, tonéis ou camburões, barril, tina etc.
No levantamento do mesmo período em 2016, esse valor era de 41,2%.
Áreas prioritárias
Os técnicos da Semsa elaboraram um Mapa de Vulnerabilidade que abrange os 63 bairros oficiais, apontando 21 localidades prioritárias e classificadas em Alta Vulnerabilidade: Alvorada, Redenção, Compensa, Nova Esperança, Tarumã, Planalto, Lírio do Vale, São Jorge, Bairro da Paz, Santo António e Dom Pedro (zona Oeste); Flores, Parque 10, Aleixo e Raiz (zona Sul); Colônia Terra Nova, Cidade Nova, Santa Etelvina (zona Norte); e São José Operário, Jorge Teixeira e Tancredo Neves (zona Leste).
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