Polícia marca reconstituição da morte de menina Ágatha no Rio de Janeiro
A reconstituição da morte da menina Ágatha Félix, 8, já foi marcada e deve acontecer na noite dessa terça-feira (1), no Complexo do Alemão. O objetivo da polícia, é simular com exatidão de tempo e condições a cena do crime para desvendar como tudo aconteceu e de onde teria partido o tiro que matou a criança.
Para os peritos, a reconstituição é fundamental porque o projétil encontrado no corpo de Ágatha estava muito amassado e danificou os dados que poderiam identificar se a bala disparada pertencia as armas da polícia do Rio.
Na ocasião do crime, os PMs alegaram que trocaram tiros para se defender de traficantes que atiravam contra eles, mas a versão é contestada pela mãe da vítima e pelo motorista da van que levava as duas.
Eles afirmam que na verdade, a polícia teria atirado em um dois homens que passavam em uma motocicleta e acabaram acertando a menina que estava dentro da van. Até o momento, cerca de 12 policiais já prestaram depoimento sobre o caso e sete armas foram periciadas.
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