'Cabaré Chinelo' e 'Sebastião' apresentam últimas sessões do ano neste fim de semana
Manaus/AM - O Teatro Gebes Medeiros (Avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro) recebe, neste fim de semana, as últimas apresentações do ano dos espetáculos “Cabaré Chinelo” e “Sebastião”, produzidos pelo Ateliê 23. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) e podem ser adquiridos no perfil oficial da companhia amazonense no Instagram (@atelie23) ou no site shopingressos.com.br.
Embora os ingressos on-line para “Cabaré Chinelo” estejam esgotados, ainda será possível adquiri-los diretamente na bilheteria do teatro, uma hora antes do início das apresentações.
Nesta sexta-feira (27), às 18h e às 20h30, “Cabaré Chinelo” levará o público a uma viagem pela Belle Époque amazonense, retratando o período entre 1900 e 1920. O espetáculo aborda a realidade de mulheres exploradas e violentadas no contexto da prostituição forçada durante o auge do ciclo da borracha no Amazonas, com cenas ambientadas no icônico Hotel Cassina, hoje Casarão da Inovação Cassina. Personagens como Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Laura, Joana, Luiza, Felícia, Enedina, Sarah, Emiliana, Maria e outras dão vida a essa narrativa histórica e intensa.
O projeto, em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq, tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fondo de Ayudas para las Artes Escénicas Iberoamericanas – IBERESCENA.
Sebastião
No sábado (28) é a vez de “Sebastião” se despedir de 2024, também com sessões às 18h e 20h30. O público é recebido por sete drag queens que trazem memórias da década de 70, direto do Bar Patrícia, o primeiro reduto gay em Manaus, localizado na Avenida Constantino Nery.
Sebastiane, Lady Sinty, Little Drag, Vênus, Angel, Carmencita e Chica destacam situações inspiradas no livro “Um Bar Chamado Patrícia”, do estilista Bosco Fonseca, experiências como homens gays e temas como homofobia entre outros diferentes tipos de violência vividos pela comunidade LGBTQIAPN+.
Registros como a morte do ativista Adamor Guedes, assassinado em casa com uma facada no pescoço no ano de 2005; e do menino Alex, de oito anos, espancado pelo pai até a morte por ser “afeminado”; compõem a lista de violência.
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