Manaus/AM - A Exposição do Museu Itinerante da Amazônia (MIA), intitulada “Passado, presente e futuros”, foi inaugurada em Manaus com uma programação repleta de obras interativas, vídeos e conversas que incentivam reflexões sobre urbanização, ancestralidade e justiça climática. A mostra, que começou em Belém, segue para outras capitais como São Luís e Brasília após sua passagem por Manaus, destacando a necessidade de repensar os modelos urbanos históricos impostos à região amazônica e os desafios climáticos que afetam suas cidades.

Fruto da colaboração entre o Laboratório da Cidade e a Oca Amazônia, a exposição conta com participação de artistas e pesquisadores locais. Um dos destaques é um vídeo adaptado às cidades da itinerância, baseado em estudo sobre áreas urbanas sem arborização. A proposta é discutir alternativas de urbanismo adaptadas ao clima e geografia amazônica, promovendo o debate sobre o direito à cidade. Durante a abertura, ocorreu um bate-papo sobre “COP30 e as cidades amazônicas”, trazendo o olhar das populações mais vulneráveis sobre os impactos das mudanças climáticas e a urgência de planejamento urbano mais inclusivo e sustentável.

Bastidores da Política - Acesso à Justiça cada vez mais limitado

Bastidores da Política
Acesso à Justiça cada vez mais limitado

Além de proporcionar impacto visual e reflexões profundas, o MIA busca dialogar com a sociedade e autoridades sobre políticas públicas, especialmente em relação à COP30, que ocorrerá em Belém em novembro. A exposição é gratuita e está em cartaz no Palacete Provincial até 29 de abril, de segunda a sábado, das 9h às 15h, com o objetivo de inspirar novas formas de construir e viver nas cidades amazônicas.