Manaus/AM - Neste sábado (18), a partir das 19h, a Casa das Artes (rua José Clemente, nº 564, Largo de São Sebastião, Centro, zona sul) recebe a exposição “Deriva – Ambiente Surreal”, do artista plástico Cássio José da Silva.

A mostra, que é gratuita, conta com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e tem a classificação livre.

“Deriva – Ambiente Surreal” conta com dez telas que, segundo Cássio, propõem uma reflexão sobre a responsabilidade de cada indivíduo com a preservação do meio ambiente e estimulam uma participação crítica, ativa e mais consciente na transformação da sociedade, ampliando questões filosóficas através da arte.

“A exposição tem várias linhas de raciocínio. O foco principal é a preocupação com o meio ambiente, mas abordo tudo o que envolve a nossa sociedade, como violência, drogas, poluição etc.”, destaca o artista, que diz, ainda, ter o objetivo de levar conscientização às pessoas que estão desinformadas sobre o que está acontecendo com a Amazônia.

Público

Cássio busca uma conexão com todos os públicos por meio de suas telas, principalmente com os estudantes, pois são, segundo ele, pessoas que estão adquirindo conhecimento da realidade do mundo agora.

“Minha expectativa é que essas telas possam estar disponíveis ao maior número de estudantes possível. Também sonho que essa obra ultrapasse as fronteiras do nosso Estado e seja conhecida no mundo inteiro. Porque não se trata só da nossa região. Quando se fala de meio ambiente, estamos falando do planeta Terra. É necessário conscientizar”, conclui Cássio.

O artista 

Cássio José da Silva é natural de Canutama, município do interior do Amazonas, lugar onde concluiu o ensino fundamental. Em 1988, foi morar em Lábrea e por lá permaneceu por dois anos até mudar-se para Manaus, em 1991.

Na capital, trabalhou como zelador, letrista, marceneiro, artesão e pedreiro. Em 2014, Cássio retomou os estudos e pretende seguir até o fim e conquistar a tão sonhada graduação.

“Deriva – Ambiente Surreal” fica em cartaz até 21 de julho, com visitações de terça a domingo, das 15h às 21h.