Bolsonaro anuncia o advogado André Luiz Mendonça para comandar AGU
BRASÍLIA — O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta quarta-feira, no Twitter, que o advogado André Luiz de Almeida Mendonça irá comandar a Advocacia Geral da União (AGU).
Informo a todos que a Advocacia Geral da União será liderada pelo senhor André Luiz de Almeida Mendonça, advogado com ampla vivência e experiência no setor.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 21 de novembro de 2018
Atualmente, o advogado é consultor jurídico da CGU, atuando junto ao secretário-executivo da pasta e também já atuou como corregedor-geral da AGU, em 2016, durante a gestão de Fábio Medina Osório. Com doutorado em Direito pela Universidade de Salamanca, Mendonça ainda foi coordenador das equipes de negociação dos acordos de leniência celebrados pela AGU e CGU.
Em 2011, André Mendonça recebeu o Prêmio Innovare por sua participação no grupo da AGU que ajudou a recuperar recursos no exterior desviados da obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).
De 1997 a 2000 ele foi advogado da Petrobrás Distribuidora S/A. Seu nome chegou a ficar entre os 10 votados pelas associações da advocacia federal, mas acabou ficando de fora da lista tríplice encaminhada na semana passada ao presidente eleito.
Bolsonaro não informou se a AGU permanecerá com status de ministério. Estudos dentro da equipe de transição previam a perda de status de Ministério da Advocacia-Geral da União, mas isso ainda não está definido.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, disse hoje que o presidente eleito deve nomear todos os ministros até o final do mês. Ele afirmou que a ideia é que até meados de dezembro os titulares das pastas já tenham condições de ter os projetos a serem implementados no governo.
Bolsonaro já definiu os nomes de outros dez ministros: ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Luiz Mandetta (Saúde), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Sérgio Moro (Justiça), Tereza Cristina (Agricultura) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União).
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