Lava Jato mira funcionário da Transpetro que recebia propina de estaleiro
Manaus/AM - Uma nova fase da Lava Jato, batizada de “Navegar é Preciso”, cumpre seis mandados de prisão em Alagos, São Paulo e Rio de Janeiro. A ação investiga a suspeita de que um funcionário da Transpetro tenha recebido propinas milionárias de um estaleiro para fraudar licitações.
Os policiais descobriram ainda o envolvimento de executivos da Petrobras de outras empresas que participavam e operavam o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com eles, o grupo celebrava contratos de compra e venda de navios por meio da Transpetro com o estaleiro, sob o argumento de que os mesmos serviriam para renovar a frota da indústria naval do Brasil.
O acordo era feito por meio do Programa do Governo Federal conhecido como Promef. Mesmo o estaleiro sendo apontado pela consultorias como inadequado para fornecer o serviço, o executivo criava contrato falso de investimento em uma empresa no exterior para forçar o fechamento da negociação.
O estaleiro tem contrato ativo no valor de R$ 857 milhões, mas pode ter pagado bem mais com o valores de propinas repassados aos executivos.
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