Manaus/AM - A abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação foi aberta na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na última terça-feira (7), após alcançar oito assinaturas de apoio. A proposta de CPI foi apresentada em 2019 pelo deputado Wilker Barreto (Podemos) e somente nesta semana alcançou as assinaturas suficientes. 

Um dos primeiros a assinar foi o deputado Augusto Ferraz (DEM), ainda em 2019, mas ele tentou retirar seu nome da lista de apoiadores. Porém, a tentativa foi frustrada, pois a CPI já havia sido instaurada pelo presidente da Aleam, deputado Josué Neto (PRTB). 

Além de Ferraz também assinaram os deputados:  Dermilson Chagas (Podemos), Serafim Correa (PSB), Josué Neto, Fausto Júnior, Sinésio Campos (PT), Péricles Nascimento (PSL) e Wilker Barreto, autor da CPI. 

Apesar de ter sido aberta, a CPI ficará suspensa por tempo indeterminado, pois no momento a Aleam possui duas comissões especiais em andamento, a do impeachment do governador Wilson Lima e do vice-governador Carlos Almeida e a CPI da Saúde. O presidente da Aleam, Josué Neto, explicou que vai aguardar uma reorganização administrativa da Casa para dar prosseguimento à CPI da Educação. 

A CPI da Educação tem o objetivo de investigar o superfaturamento de mais de R$ 130 milhões em contratos emergenciais com transporte escolar e alimentação realizados pela Secretaria de Educação do Amazonas e também irregularidades em dispensas de licitação.