Coronavírus: Em Manaus, profissionais da saúde entram em alerta para atendimento
Manaus/AM - A Prefeitura de Manaus deu início nesta quarta-feira, 29, ao plano de ação para o possível enfrentamento do novo Coronavírus, identificado recentemente na China e que, segundo o Ministério da Saúde (MS), com três casos de suspeita no Brasil. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital estão em alerta e preparadas para prestar o atendimento adequado à população. E uma forte campanha de conscientização começa a circular em veículos de comunicação e nas redes sociais, a partir desta quinta-feira, 30, para alertar a população sobre os sintomas e medidas de prevenção da doença.
Segundo o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, a Sala de Situação do município, instalada em 2018 para monitorar o avanço de casos de sarampo na cidade, não foi desativada e será de fundamental importância para fazer o monitoramento do surgimento de casos de infecções respiratórias causadas por esse novo vírus, que circula mundialmente.
“Estamos em alerta e as equipes da Secretaria Municipal de Saúde estão prontas para enfrentar, se necessário, mais essa batalha. Nosso pessoal vem sendo, cada vez mais, capacitado para combater doenças de avanço rápido, como o sarampo e o H1N1. Atualmente, já contamos com 23 UBSs de referência para o tratamento das Síndromes Gripais e vamos mapear, entre essas unidades, em quais serão estrategicamente centralizados os atendimentos ao novo vírus”, destaca Arthur Neto.
Dentre as primeiras medidas estabelecidas em reunião na Sala de Situação de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Manaus está, justamente, a definição das unidades que serão referência para fazer o acompanhamento de casos que possam ser enquadrados como suspeitos. “Faremos um georreferenciamento entre as 23 unidades de saúde referenciadas para identificar quantas e em quais serão concentrados esses atendimentos específicos ao novo Coronavírus”, explica o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Marcelo Magaldi.
Também será reforçado o estoque de material de proteção para os profissionais de saúde e usuários, como máscaras, luvas, álcool em gel, medicamentos para o tratamento dos sintomas, como analgésico, anti-inflamatório, antitérmico e soro de reidratação oral.
E, no que se refere à avaliação do período sazonal para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a Semsa registrou, no período de 27 de outubro de 2019 até o momento, 114 casos que foram provocados por diferentes vírus, incluindo Influenza B, Adenovírus, Vírus Sincicial Respiratório e Metapneumovírus, resultando em um total de 13 óbitos.
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