Ex-backing vocal de Aline Barros processa cantora e diz que foi demitida por ser gay
Em processo, Aline Barros é acusada de demitir ex-backing vocal por ser gay
Rejane Silva de Magalhães está processando Aline Barros e pedindo R$ 1 milhão em indenização após sua demissão como backing vocal da banda de apoio.
No processo, Rejane alega que foi demitida depois que Aline Barros descobriu que ela é homoafetiva, e diz ainda que não recebeu os direitos pelos 10 anos que passou trabalhando na banda.
Segundo o advogado Giovanni Ítalo de Oliveira, além de ter sofrido assédio moral ao ser demitida por discriminação, Rejane "não teve reconhecido nenhum direito: fundo de garantia, 13º salário, férias".
"Não bastasse isso, começou a ser discriminada. Aline e Gilmar, que é marido da Aline e cuida da carreira dela, não convocavam mais para os shows e usaram de todas as formas possíveis para que Rejane se demitisse. Isso acabou não levando efeito, porque ela resistiu. Mas acabou sendo sumariamente demitida. A única razão de ter sido demitida foi a opção sexual dela", afirmou Giovanni ao G1, que completa:
"Não conheço a fonte [de quem contou a Aline Barros que Rejane é homossexual], acabou vazando provavelmente foi alguém da Igreja. Era difícil, porque a Rejane nunca chegou a assumir a homossexualidade – ela é evangélica, e o mundo gospel não aceita gay. A Aline e o Gilmar perguntaram se ela era homossexual. Ela negou, e mesmo assim começou esse tratamento de discriminação."
O processo já teve uma audiência no dia 2 de agosto, e Aline Barros não compareceu, somente o marido da cantora, o ex-jogador de futebol Gilmar Jorge dos Santos, sócio da cantora nas empresas citadas no processo. Conforme o advogado de Rejane, Gilmar "negou tudo" em depoimento. Uma nova audiência foi marcada para 25 de outubro, com testemunhas.
O advogado afirma que Rejane vem sofrendo preconceito por conta da sua sexualidade e vem perdendo trabalhos no meio por conta disso: "Mesmo sendo homossexual, ela é evangélica, participa inclusive de uma comunidade evangélica no Rio. Ela está tendo uma redução absurda depois que começou a ser divulgado essa questão da opção sexual dela. Deixou de ser chamada para outras bandas, vem sofrendo inclusive financeiramente e moralmente por causa disso".
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