Adolescente mistura maconha na janta de preso e é apreendido em Lábrea
A Polícia Militar no município de Lábrea apreendeu um adolescente de 16 anos no momento em que tentava entrar na carceragem da delegacia local com uma sacola contendo 10 tabletes de maconha escondidos em meio a biscoitos, que seria o jantar de um preso conhecido como Gustavo.
De acordo com o comandante da 4ª Companhia da Polícia Militar em Lábrea, tenente Laurênio da Silva, essa é uma estratégia que vem sendo muito usada pelos traficantes, que é o recrutamento de adolescentes para introduzir drogas entre os presidiários. “Estamos atentos a isso e em parceria com a Polícia Civil temos combatido o tráfico de drogas também entre os presos”, disse.
Laurênio disse que o adolescente não quis declarar quem tinha mandado levar a droga ao preso. Ele foi apresentado ao delegado do município e ficará à disposição da Justiça.
Operação “Capa-Saco”
Catorze capa-sacos retirados das bocas de lagos e igarapés, sendo 12 só no rio Sepatini, 320 quelônios devolvidos à natureza, entre tartarugas, tracajás e pitiús, apreensão de grande quantidade de pescado abaixo do tamanho previsto em lei para captura, sendo 100 quilos só de pirarucu, além de animais de caça e material de pesca irregular apreendidos.
Esse foi o resultado da operação “Capa-Saco”, realizada em conjunto pela 4ª Companhia da Polícia Militar em Lábrea, o Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade e a Reserva Extrativista do Médio Rio Purus entre os dias 20 e 30 de junho.
O objetivo foi realizar fiscalização nos rios, igarapés e lagos da reserva, denunciados por moradores de que estava havendo captura ilegal de quelônios. O comandante da companhia, tenente Laurênio, explicou que foram feitas dez autuações por caça e pesca predatórias, com R$ 350 mil em autos de infração lavrados na operação. Todos os infratores foram autuados e responderão a procedimento criminal e administrativo.
“A apreensão de 14 capa-sacos é uma grande vitória para o meio ambiente, pois o numero de quelônios e outros seres vivos que seriam pegos por estes materiais é incalculável, além do prejuízo que causamos aos seus proprietários”, disse o comandante.
Barcos e canoas eram abordados para verificar que produtos estavam sendo transportados, principalmente caça, pesca e extração de madeira ilegal da reserva do rio Purus.
O tenente Laurênio explicou que o capa-saco é uma rede de pesca confeccionada com cordas e malhas grossas e que chegam a medir 400 metros de comprimento para obstruir 100% da boca de rios e igarapés, capturando quelônios, peixes-boi, botos e peixes de grande porte. Pelo grande dano que provoca ao meio ambiente, a rede é proibida por lei.
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