Advogado diz que juiz é parcial e entra com HC para libertar Anderson
O advogado Felix Valois optou por ingressar diretamente no Tribunal de Justiça do Amazonas com pedido de habeas corpus para o ex-prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Souza, preso na segunda-feira sob a acusação de supostamente tentar interferir nas decisões do cartório do Município e ser o cabeça de esquema que teria como alvo o assassinato do prefeito Luiz Ricardo Chagas.
A supressão de instância - a prática manda que se esgote os recursos no primeiro grau - é contestada por Felix, que diz que a autoridade coatora no caso é o próprio juiz da Comarca, que justifica no mandado de prisão que a causa é a suposta tentativa de interferência de seu cliente no cartório, o que o advogado também nega, mas invoca a falta de parcialidade do juiz. Para Félix, o magistrado teria que se julgaR impedido de atuar no caso.
Na semana passada desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas negaram o habeas corpus ao bacharel em direito Bolivar Maués e seu filho Bruno Maués, presos também sob a acusação de planejarem o suposto assassinato do prefeito e vice de Rio Preto da Eva. Eles entenderam que os advogados deveriam ter ingressado primeiro com pedido de HC no Cartório do Município.
Valois tenta convencê-los de que, no caso de Anderson, o juiz , além de autoridade coatora, foi parcial e cabe a supressão de instância para restabelecer o direito a liberdade de seu cliente.
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