Após receber tratamento de ponta em casa, Sikêra Jr. defende que pobre não cumpra isolamento
Depois de passar semanas recebendo tratamento particular em casa para Covid-19, o apresentador do "Alerta Nacional", Sikêra Jr., agora recuperado, defendeu que os pobres não cumpram o isolamento social durante a pandemia. “Não mudo esse pensamento. Pior do que o vírus é a fome. Eu peguei Covid e sabia que era grupo de risco. Eu não podia ficar em casa, tinha que trabalhar. E eu peguei em casa. E aí? Agora eu pergunto: se é para ficar em casa porque não libera os porteiros, as babás, os farmacêuticos, os frentistas? Eles são imunes?”, disse. “Se você tem cartão de crédito recheado, você é premiado. Pode só ficar em casa vendo live de sertanejo com balde de energético, mas a maioria não é assim”, completou.
No entanto, segundo a Coluna de Leo Dias apurou em abril, o foco de coronavírus na casa de Sikêra Jr. foi justamente por conta de uma enfermeira que estava trabalhando para a esposa dele, que havia feito uma cirurgia plástica em março, quando Manaus registrou seus primeiros casos de coronavírus.
Antes de contrair o novo coronavírus, Sikêra debochou, em um dos seus programas, de quem seguia o isolamento social: "Isso é Maria vai com as outras, isso é moda" disse à época. E além de sua família, o apresentador recebia frequentemente em sua casa a família de seu assessor de imprensa, Wallacy Bruno, que também acabou pegando Covid-19.
Em abril, Sikêra Jr. passou mal durante um programa e testou positivo para o coronavírus. Depois de adoecer, mudou o discurso e disse para não subestimar a doença. O apresentador passou semanas em estado debilitado, recebendo tratamento em casa com fisioterapeutas e máscara de oxigênio.
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