Atendimento a migrantes é retomado no PAC da Compensa após corte de verba dos EUA à ONU em Manaus
Manaus/AM - Migrantes, refugiados e apátridas podem procurar o Posto de Interiorização e Triagem (PTRIG) para regularização e orientações sobre documentos e serviços de cidadania e direitos humanos no Amazonas. Localizado no Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) Compensa, na avenida Brasil, 2.665, o atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
O serviço foi retomado após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspender por 90 dias a verba destinada à agência da Organização das Nasções Unidas (ONU) que atua em Manaus.
No local, coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), o público tem acesso a serviços de solicitação de refúgio e residência no estado, substituição e emissão de segunda via da Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM), além de retirada de cédulas, que necessita de agendamento pelo Sistema de Registro Nacional Migratório da Polícia Federal - serviços.dpf.gov.br.
PTRIG
O posto foi criado após uma parceria da Sejusc com a PF e as Agências das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e para as Migrações (OIM), para dar uma resposta humanitária, garantindo seus direitos básicos como cidadãos. Desde 2017 o Governo do Amazonas e as agências da ONU atuam juntos na área de migração. O PAC Compensa começou a sediar o PTRIG por ser um local amplo e de fácil acesso pelos migrantes.
Coordenado pela GMIG, o posto é uma das políticas públicas de assistência para migrantes e refugiados do Governo do Amazonas, em resposta à emergência migratória da última década e à expansão das estruturas de apoio existentes.
Antigamente, localizado na avenida Torquato Tapajós, 1.047, bairro Da Paz, o realocamento foi causado por problemas que afetaram a estrutura do local.
Gerência
A GMIG tem o objetivo de propor, elaborar e coordenar ações para o enfrentamento ao tráfico de pessoas com base em metas e diretrizes da Política Nacional, combatendo suas modalidades, em especial o trabalho escravo. Compete ainda, criar o Plano Estadual para atenção aos Migrantes, Refugiados e Apátridas, de forma a garantir os mesmos direitos dos nacionais no limite da lei.
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