Uma briga interna por promoção está minando a autoridade do Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas. Trinta e três tenentes ingressaram com  Ação Ordinária no plantão do Fórum Ministro Henoch Reis para barrar a promoção de 44 colegas do quadro administrativo.

Os combatentes alegam que a promoção é por antiguidade com um interstício de 36 meses. Eles afirmam que através do Boletim Geral n. 023 o Comandante Geral da Polícia Militar  convocou para fins de promoção 44, 1ºs  tenentes, oficiais administrativos que não atendem tal requisito.

Os oficiais garantem que para beneficiar os administrativos, foi protocolada junto ao gabinete do governador Omar Aziz minuta que dispõe sobre a redução do interstício, não fazendo qualquer distinção entre tenentes combatentes e tenentes da esfera administrativa.

A juíza plantonista Suzi Irlanda Araújo Granja da Silva se acautelou na concessão da liminar e determinou que os autos fossem distribuídos a uma das varas da Fazenda Pública.

O a ação foi parar na 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Manaus, onde o juiz Ronnie Frank Torres Stone determinou que o estado fosse citado.

Mas os 33 tenentes combatentes, visando derrubar a decisão da magistrada plantonista ingressaram na última segunda-feira, dia 11, com agravo de instrumento, tentando conseguir a liminar. A finalidade deles é suspender todos os atos praticados pela Comissão de Promoção de Oficiais Militares, bem como a suspensão de todos os atos relativos à elaboração, assinatura e publicação do decreto de promoção realizado pela Casa Civil, referente à promoção dos oficiais do quadro administrativo.

Mas na sua decisão, negando a liminar a juíza plantonista Suzi Irlanda, afirma que os oficiais administrativos foram convocados apenas para inspeção de saúde.

De acordo com ela, os 44 oficiais administrativos, que serão beneficiados com a suposta promoção, também devem ser chamados para compor a lide.