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Caso Djidja Cardoso: Procurador dá parecer contra soltura de 3 investigados

Por Portal Do Holanda

23/08/2024 14h41 — em
Amazonas


José Máximo, Ademar Cardoso e Hatus Moraes / Foto: Reprodução e Jander Robson / Portal do Holanda

Manaus/AM - Na quarta-feira (21), o procurador de Justiça José Bernardo Ferreira Júnior emitiu um parecer contrário ao pedido de soltura dos investigados Ademar Farias Cardoso Neto, Hatus Moraes Silveira e José Máximo Silva de Oliveira. Os três foram detidos durante a Operação Mandrágora, conduzida pela Polícia Civil do Amazonas, que investiga o tráfico e uso de ketamina (cetamina), um potente analgésico utilizado em cavalos, em Manaus.

O caso veio à tona após a morte de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido. Djidja usava a cetamina para induzir estados alterados de consciência, prática que, segundo as investigações, estava ligada a uma seita. O irmão dela Ademar Farias Cardoso Neto foi preso em 30 de maio e alega que possuía a droga apenas para uso pessoal. Hatus Silveira e José Máximo foram detidos nos dias 7 e 8 de junho, respectivamente, e ambos alegam não ter evidências suficientes contra eles.

O Ministério Público do Amazonas denunciou Ademar, Hatus e José Máximo por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Em seu parecer, o procurador José Ferreira Júnior destacou que os investigados representam um “grave perigo à sociedade” e que a manutenção de suas prisões é crucial para a “preservação da ordem pública”. O procurador argumentou que os crimes cometidos foram especialmente graves, com agravantes como a tentativa de obstruir as investigações por parte de Hatus e José Máximo.

De acordo com o procurador, Ademar Farias Cardoso Neto não só usava a cetamina para consumo pessoal, mas também a administrava em suas companheiras. “O Paciente José Máximo Silva de Oliveira, utilizando de sua profissão e abusando de sua autorização profissional, fazia a distribuição irregular dos medicamentos, sendo o responsável por viabilizar o abastecimento da droga para a referida Seita. Por fim, o paciente Hatus Moraes da Silveira intermediava a distribuição e a aquisição de Cetamina”, diz o procurador.

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