Confirmação de liminar pelo Tjam coloca irmãos Câmara próximos do controle geral das Assembleias de Deus no Brasil
Os pastores Samuel Câmara e Jonatas Câmara poderão participar da eleição para a presidência da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil, apesar de punidos pela comissão de ética por supostamente promeverem algazarra e tumultos durante uma reunião da entidade. Foi o que decidiu a desembargadora Maria das Graças Figueiredo, que manteve liminar concedida aos dois irmãos pela juiza Ana Maria de Oliveira Diógenes. É mais uma vitória dos irmãos Câmara contra o presidente da CGDB, pastor Wellington Bezerra da Costa, que os vê como desagregadores e agressivamente interessados no comando da Convenção.
Os dois irmãos contam como apoio do Pastor Silas Malafaia e têm grandes chances de conquistar a direção da entidade.
Na sua decisão, Graça Figueiredo afirma que a juíza plantonista assegurou a Samuel e Jonatas Câmara o direito de igualdade de participarem da eleição da nova mesa diretora da Convenção das Assembleias de Deus, que ocorrerá de 8 a 12 de abril deste ano, em Brasília.
De acordo com a desembargadora, a juíza de primeiro grau apenas postergou a leitura do parecer disciplinar, pois caso isso ocorresse acarretaria prejuízo aos irmãos do deputado federal Silas Câmara e a mais dois pastores da Assembleia de Deus do Pará.
A acusação
Samuel e Jonatas Câmara e mais Sóstenes Apollo da Silva e Ivan Pereira Bastos foram acusados em julho do na passado pelos pastores Sebastião Rodrigues de Souza e Juvanir de Oliveira, de na convenção da entidade realizada dia 7 de junho em Maceió, praticarem desordem no momento da votação da criação de uma comissão.
De acordo com os denunciantes, Samuel Câmara, que no momento da votação começou a gritar e foi seguido pelo irmão e os outros dois pastores, tinham a intenção de interromper os trabalhos da Assembleia Geral da entidade.
Defesa
O advogado José Fernandes Júnior, que defende os interesses dos irmãos Câmaras, afirma que tudo não passa de perseguição do presidente da mesa diretora, José Wellington, que sabe que Samuel Câmara é forte candidato a sucedê-lo na entidade.
Na defesa, Fernandes que a Comissão de Ética e Disciplina cerceou o direito de defesa de seus clientes, pois os convocou somente para dia 4 do mês passado irem ao Rio de Janeiro ouvir o parecer do conselho, com a única intenção de humilhá-los .
Junior Fernandes alega ainda que foi pedido a Comissão de Ética que adiasse a leitura do parecer para depois da convenção, mas o pedido foi negado, demonstrando que o interesse era de prejudicar a campanha de seus clientes.
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