Em Manaus, Ministério da Saúde diz que tenta comprar insumos e respiradores no exterior de ‘maneira direta’
Manaus/AM – Com a alta demanda na compra de insumos e respiradores por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde informou que está tentando fazer uma compra ‘mais direta’ no exterior, evitando os atravessadores (intermediários), segundo o secretário-executivo, general Eduardo Pazuello durante entrevista por meio de live em Manaus, neste domingo (03).
A forma da aquisição deverá reduzir custos e viabilizar o transporte para o país. Pazuello também abordou como foi feito o ‘Planejamento das Ações’ pela pasta.
“Quatro empresas grandes de São Paulo são as fabricantes de respiradores. Foi feito um contrato aporte de recursos para compra de insumos, para que eles pudessem fabricar em grande quantidade. Nenhuma empresa estava preparada para fabricar a quantidade de respiradores que ia precisar para o Covid-19. A capacidade instalada dessas fábricas não era de grande quantidade, precisou adaptar a fábrica, comprar novos insumos e equipamentos para que ela começasse a produzir”, explicou o secretário.
Ainda segundo ele, o número de equipamentos comprados é considerado pequeno. “Todo o conjunto impacta e a nossa realidade de números de equipamentos é em torno de 180 a 200 por semana, é um número muito pequeno para o Brasil como um todo”, disse.
O secretário-executivo disse também que os respiradores encaminhados para o Amazonas foram retirados da linha de produção. “A estratégia foi correta. O impacto da situação do Covid-19 mundial é inevitável. Estamos buscando alternativas de fabricação nacional”, explicou.
Ele ainda afirmou que a pasta não está trabalhando mais de forma linear e sim com foco onde o problema está acontecendo mais gravemente.
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