Em São Paulo, Wilson Lima destaca potencial da exploração de gás natural e potássio no Amazonas

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Manaus/AM - O governador Wilson Lima (União Brasil) aproveitou o evento BloombergNEF (BNEF), que ocorreu nesta quarta-feira (13), em São Paulo, para destacar as iniciativas sustentáveis desenvolvidas pelo Governo do Amazonas, principalmente no desenvolvimento de estudos para a exploração de gás natural e potássio.
No encontro, com a presença do diretor-executivo da BloombergNEF, Jon Moore, o debate girou em torno de como o Brasil pode aproveitar suas vantagens competitivas e recursos naturais para gerar oportunidades econômicas em setores como o da transição energética e ações de desenvolvimento sustentável.

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“A gente veio falar sobre o potencial do estado do Amazonas e quais os caminhos que a gente está trilhando para poder garantir a preservação ambiental e, sobretudo, garantir renda para nossa população e diminuir a pobreza no estado”, destacou Wilson Lima.
Entre os temas debatidos pelos representantes, os de destaque foram os investimentos em estudos para a exploração do gás natural e potássio no Estado. Wilson Lima avaliou que o caminho e grande desafio para a sustentabilidade e preservação da biodiversidade é monetizar os potenciais do estado e proporcionar o combate à pobreza a partir da parceria com as comunidades que contribuem na proteção da floresta amazônica.
BloombergNEF e Amazonas
A BloombergNEF (BNEF) é uma fornecedora de pesquisas estratégicas que cobre os mercados globais de commodities e as tecnologias que impulsionam a transição para uma economia com baixa emissão de carbono. Segundo a empresa, o Brasil tem um papel fundamental nesse novo cenário à medida que a procura mundial por energias limpas, produtos verdes, créditos de carbono e minerais críticos aumenta.
Em fevereiro, o governador já havia se encontrado com dirigentes da empresa, em Londres (capital inglesa), para apresentar por exemplo o programa Amazonas 2030, por meio do qual o Governo do Estado prevê alcançar o desmatamento líquido zero a partir da venda de mais de 800 milhões de toneladas de crédito de carbono disponíveis para comercialização, com potencial de arrecadar mais de R$ 2,4 bilhões para investir em iniciativas sustentáveis.

ASSUNTOS: Amazonas