“Então morra!”: Expressão tornou-se uma ironia contra Amazonino Mendes em 2011

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Manaus/AM - Em 2011, quando era prefeito de Manaus, uma conversa nada amigável com uma moradora da comunidade Santa Marta, na Zona Norte de Manaus, o tornou alvo de críticas e de muita polêmica, quando se irritou com uma moradora de área de risco e manifestou a expressão “então morra!” para a mulher.
A expressão saiu enquanto ele concedia uma entrevista para uma emissora de televisão, lamentando a morte de uma mulher e duas crianças num deslizamento na área de risco.

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Ao comentar a fatalidade durante a entrevista, afirmou que a população deveria ajudar a prefeitura e não construir casas onde não devem, fala que irritou a moradora, que o interrompeu afirmando que as pessoas não tinham condições de construir uma moradia digna, por isso estavam naquele local.
Ao vivo, Amazonino ouviu a fala da mulher e se direcionou a ela afirmando: “Milha filha, então morra, morra!”.
Depois, Amazonino explicou que foi um mal-entendido, já que tinha ido ao local para ver a situação das pessoas e tentar ver soluções. Na verdade, não quis dizer para ela morrer, mas a advertiu de que isso poderia acontecer caso ela permanecesse no local.
A explicação não diminuiu o uso da expressão como foi compreendida inicialmente pela população, como se a pessoa que afirmasse estivesse desejando que algo de ruim acontecesse ao seu ouvinte.
Na campanha de 2020, o partido de Amazonino, Podemos, pediu e conseguiu judicialmente impedir que opositores usassem a frase contra ele, alegando ser uma propaganda negativa desvinculada do contexto original
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