Exportação de produtos amazônicos cresce e abre portas nos EUA

ouça este conteúdo
|
readme
|
Empresários brasileiros têm ultrapassado barreiras e conquistado espaço nas prateleiras dos Estados Unidos, um dos mercados mais exigentes do mundo. As dificuldades são muitas: normas sanitárias rigorosas, tarifas elevadas, exigências alfandegárias e um sistema logístico complexo. Mas, com planejamento e apoio especializado, pequenos e médios negócios têm conseguido exportar com sucesso, especialmente produtos com apelo regional e sustentável.
O consultor Ruben Santana é um dos profissionais que têm ajudado a abrir caminhos para empresas brasileiras. Com formação em Logística Empresarial e experiência no transporte de cargas em áreas remotas da Amazônia, ele aplicou seus conhecimentos nos EUA ao importar o açaí da marca Anauê, superando as exigências da FDA (agência que regula alimentos no país) e encontrando rotas mais econômicas, como a de Jacksonville, na Flórida, que possui tarifas menores que Miami.

Lula tem razão: Israel está matando palestinos indiscriminadamente
Além do açaí, Ruben tem assessorado a entrada de produtos como sorvetes amazônicos, frutas in natura, cabos elétricos e até a fibra de curauá — planta da região Norte considerada uma alternativa sustentável ao plástico. O interesse internacional por produtos brasileiros com valor nutricional e ambiental tem crescido, impulsionando pequenos produtores e contribuindo para a economia local.
Para alcançar esse mercado, no entanto, é preciso atenção a cada detalhe. Erros em formulários, falta de licenças ou armazenamento inadequado podem impedir a entrada da carga. “Exportar para os EUA exige mais que um bom produto — é preciso estratégia, preparo técnico e conhecimento profundo da legislação”, alerta Ruben. “Mas com o apoio certo, o empresário brasileiro tem tudo para competir no mercado global.”

ASSUNTOS: Amazonas