Grupo que executou homem com 20 tiros por vingança no Coroado é condenado
Manaus/AM - Os réus Thalys José Nascimento Costa, Everton Pereira Sousa, Danrley Erik dos Santos Sousa e Caio Monteiro Pinheiro, foram condenados por executar Carlos Eduardo Ferreira Silva com 20 tiros, por vingança, no bairro Coroado, na zona leste de Manaus. O julgamento foi realizado pela 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da capital.
De acordo com o TJAM, Carlos Eduardo Ferreira Silva, 21 anos à época do crime, foi executado na noite de 4 de janeiro de 2017, dentro da casa onde morava, localizada na Rua Adolpho Ducke, conjunto Aquariquara, bairro Coroado, zona Leste de Manaus. Conforme a denúncia formulada pelo Ministério Público, o motivo do crime foi vingança, pois Carlos Eduardo teria matado um irmão do réu Thalys José Nascimento Costa.
A mesma Ação Penal tinha outros dois réus: Marcos Paulo Soares da Cruz, que foi absolvido da acusação pelo Conselho de Sentença, e Magdiel Barreto Valente, que morreu durante o processo.
Pelo crime de homicídio qualificado (praticado por motivo torpe e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), Thalys José Nascimento Costa foi condenado a 17 anos e um mês de reclusão; Everton Pereira Sousa recebeu uma pena de 23 anos e cinco meses de prisão; Danrley Erik dos Santos Sousa foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão; e Caio Monteiro Pinheiro foi condenado a 23 anos e cinco meses de prisão.
Além das penas pelo homicídio, todos receberam condenação de mais um ano e seis meses de prisão por associação criminosa armada.
O réu Danrley Erik dos Santos Sousa encontra-se preso e, com a condenação, o magistrado manteve a prisão para início imediato do cumprimento provisório da pena. Caio Monteiro Pinheiro estava em liberdade provisória, mas como a pena imposta a ele foi superior a 15 anos de reclusão, ainda em Plenário o juiz decretou a prisão do réu para o início do cumprimento provisório da pena. Everton Pereira e Danrley Erik estão foragidos e tiveram mantidos os respectivos mandados de prisão expedidos pela Justiça no decorrer da instrução processual.
Das sentenças, cabe apelação.
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