Manaus/AM - Juan Carlos da Silva e Silva, de 31 anos, foi sentenciado a 17 anos e dois meses de prisão em regime fechado pelo atropelamento que matou Andressa Eva Freitas de Moraes, de um ano e três meses. O crime ocorreu em 5 de dezembro de 2021, em uma rua bloqueada para comemoração no bairro Rocinha, em Manicoré. O julgamento, realizado na Vara Única de Novo Aripuanã, foi transferido para garantir a imparcialidade do júri, devido à comoção pública na cidade de origem.

Segundo a denúncia, Juan Carlos, visivelmente embriagado, ignorou os pedidos para não avançar na rua bloqueada e, ao dar marcha à ré, atropelou a criança, que sofreu traumatismo craniano fatal. O Ministério Público sustentou a tese de homicídio qualificado com dolo eventual, enquanto a defesa tentou desclassificar o crime para homicídio culposo. O júri, no entanto, considerou o réu culpado por homicídio triplamente qualificado.

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O juiz Pedro Ésio Correia de Oliveira presidiu a sessão, que contou com depoimentos de testemunhas e argumentos das partes. A pena será descontada pelo período em que o réu já esteve preso, restando 15 anos e dez meses a cumprir. A defesa ainda pode recorrer da decisão.