Imagem aérea da Ufam cercada de floresta é destaque em rede social
Uma imagem aérea do Campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no perfil Geopanoramas no Instagram, no último dia 2, destacando o local no bairro do Coroado, Zona Leste, como uma das 10 imagens para se amar o Planeta Terra, vem ganhando elogios e aplausos.
O autor das imagens, o geógrafo Adriano Lizieiro, já contabiliza mais de 4,4 mil curtidas e dezenas de comentários, especialmente de amazonenses ex-alunos da instituição, celebrando a beleza e a importância da preservação.
Além da imagem da Ufam, o autor posta outras nove paisagens naturais que receberam ações humanas como a do campus da Ufam.
A Ufam está instalada em uma das poucas áreas de preservação florestal da cidade e teve seu projeto de arquitetura projetado pelo arquiteto Severiano Mário Porto, que tornou-se conhecido nacionalmente como “arquiteto da floresta”. Além da Ufam, ele foi autor do projeto da sede da Superintendência da Zoa Franca de Manaus (Suframa) e Estádio Vivaldo Lima, entre outros.
No site da Ufam, www.ufam.edu.br o texto diz que a região onde se encontra o Campus trata-se da maior floresta urbana do Brasil com cerca de 700 hectares no coração da cidade de Manaus, conforme descreveu o professor Spartaco Astolfi Filho, pesquisador e professor da Ufam, livro Fauna e Flora do Campus da Universidade Federal do Amazonas.
No livro sobre centenário da Ufam, a professora Rosa Mendonça de Brito escreveu que a “A Universidade Federal do Amazonas, na cidade de Manaus, está instalada no Campus Universitário, localizado em uma área verde com 6.004.222,70 m².”
Essa área foi doada pelo então Governo do Estado à então Fundação Universidade do Amazonas (FUA) em 1967, no atual bairro Coroado.
Em 1976, na área hoje denominada minicampus, Setor Sul, recebeu a instalação de suas três primeiras unidades: o Curso de Educação Física, o Instituto de Ciências Exatas e o Instituto de Ciências Biológicas.
Na década de 1970, novas obras foram realizadas e em 1977 e foi construída a Faculdade de Tecnologia e nas demais décadas praticamente todos os cursos, exceto Medicina e Enfermagem, não foram para o campus.
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