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Jimmy Robert acusa "avó torta" de ter planejado assassinato da família Belota

Por Portal Do Holanda

03/04/2013 19h26 — em
Amazonas



 

Na primeira Audiência de Instrução e Julgamento do caso “Belota”, um dos acusados, Jimmy Robert de Queiroz Brito, surpreendeu os presentes ao culpar uma mulher chamada Olga de ter planejado as mortes de Maria Gracilene Roberto Belota, da filha dela Gabriela Roberto Belota, e de Roberval Roberto de Brito Belota. O motivo do crime, ocorrido em janeiro deste ano, seria uma herança.

De acordo com a juíza titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Mirza Telma Cunha, que presidiu a audiência, a informação sobre o suposto envolvimento de uma quarta pessoa no crime, a princípio, não mudará o andamento do processo. “A princípio não muda. Essa fase do processo está praticamente concluída e as informações apresentadas nesta audiência seguirão para o Ministério Público e, se houver um entendimento de que há necessidade de um aditamento, o MP fará isso", afirmou. Caso contrário, o Ministério Público apresentará os memoriais ou as alegações relacionadas aos depoimentos das testemunhas e interrogatório dos acusados. "Apresentado os memoriais do MP, os três advogados terão acesso a essas informações e também apresentarão os seus. Tão logo estejam nos autos, proferirei a sentença”, esclareceu a juíza.

A sentença poderá ser divulgada em maio, dependendo do que for apresentado nas próximas semanas. A magistrada ressaltou que essa decisão “não se trata de uma sentença final”.

A audiência aconteceu no Salão Nobre do Fórum Ministro Henoch Reis, bairro de São Francisco, Zona Centro-Sul de Manaus, e durou oito horas, sem pausa para o almoço, com a presença do promotor público Fabio Monteiro, advogados de defesa, imprensa, estudantes de Direito e familiares dos acusados.

Testemunhas

A primeira testemunha ouvida foi o investigador da Polícia Civil do Amazonas - o primeiro a chegar à cena do crime -, Marcelo Saturnino Maricaua. Depois, a juíza ouviu as domésticas que trabalhavam para o pai de Jimmy, Roberval Roberto, e para a coordenadora da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Maria Gracilene.

Jimmy Robert entrou na sala de audiência com os outros dois acusados, Rodrigo de Moraes Alves e Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, mas, ao depor, Rodrigo e Ruan foram retirados da sala.

A surpresa no interrogatório de Jimmy ficou por conta da acusação contra uma mulher por nome de Olga, que, segundo ele, seria mulher do seu avô e que teria arquitetado o plano para matar os integrantes da sua família. De acordo com o acusado, eles receberiam uma parte do dinheiro da herança que caberia a ela.

 

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ASSUNTOS: CASO BELOTA, jimmy robert, Manaus, Amazonas, Justiça & Direito, Policial

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