Mineradora Potássio do Brasi pode perder licença prévia para atividades em Autazes
De acordo com solicitação do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), a Mineradora Potássio do Brasil pode ter cancelada a licença ambiental prévia para explorar silvinita no município de Autazes, no Rio Madeira.
O MPF diz que a empresa descumpriu a legislação por não ter atendido exigências legais para suas atividades como consulta prévia aos povos indígenas e populações tradicionais que poderão ser impactadas pelo empreendimento situado próximo a terras indígenas.
Segundo informações da empresa, a exploração do cloreto de potássio na região deve resultar na produção de fertilizantes a partir deste ano, com um aporte de investimentos superior a US$ 2,5 bilhões na construção de um complexo industrial com a expectativa de atender até 25% do mercado de consumo nacional. O MPF exige que a Mineradora suspenda imediatamente suas atividades até a realização da consulta aos indígenas.
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