Ministro do STF diz que acabar com a ZFM é transformar a Amazônia em um deserto
- Se acabar a Zona Franca, o que restará da Amazônia? Vai virar um deserto? – foi com esta indagação que o ministro do Supremo Tribunal Federal e vice-presidente do TSE, Marco Aurélio Mendes Mello respondeu há pouco à pergunta da imprensa sobre se ele continuaria a defender a Zona Franca Manaus com a mesma ênfase com que o fez há 12 anos, quando foi relator da MP 2037, que estendia benefícios fiscais da Lei de Informática para todo o país.
Em entrevista coletiva à sua chegada à sede da Assembleia Legislativa, onde recebe hoje o título de Cidadão do Amazonas, o ministro Marco Aurélio disse que a outorga do título é mais um estímulo para continuar servindo aos cidadãos que precisam da Justiça. “Vou dizer que voltarei hoje a Brasília com o estímulo redobrado, visando servir aos meus semelhantes , agora como amazonense”.
O título de Cidadão do Amazonas, que será entregue logo mais no plenário da Aleam, foi concedido ao ministro por proposição do presidente da casa, deputado Josué Neto (PSD), em reconhecimento pela defesa intransigente do homenageado ao modelo Zona Franca de Manaus.
Perguntado por que defende a Zona Franca e a Amazônia, Marco Aurélio foi taxativo: “Em reconhecimento do valor maior da Amazônia, e porque já é tempo de os brasileiros entenderem isso. E as autoridades constituídas também, implementando políticas públicas que visem à preservação da Amazônia”.
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