MPC-AM determina que Garantido e Caprichoso escolham nova empresa de ingressos
O conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE/AM), Luis Fabian Pereira Barbosa, determinou que a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC) pare de realizar qualquer ação relacionada ao 58º Festival Folclórico de Parintins de 2025. Isso inclui a suspensão do repasse de recursos e a emissão de autorizações para o uso do Bumbódromo e do Centro Cultural de Parintins.
A decisão deve ser cumprida até que o Tribunal tome uma nova decisão. A medida foi tomada depois que o Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM) encontrou "claros indícios" de irregularidades com a Empresa Amazon Best Turismo e Eventos Ltda.
A empresa é responsável por explorar comercialmente o festival e tem como sócios familiares do Prefeito de Parintins, Frank Bi Garcia (PSD). A suspeita principal é de que houve favorecimento à empresa.
O Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM) pediu ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) que a organização do Festival Folclórico de Parintins de 2025 escolha de forma aberta e competitiva a empresa responsável pela venda de ingressos e pelos serviços do festival. A ideia é garantir a melhor proposta para todos e evitar favoritismos.
O pedido foi feito a várias pessoas e entidades envolvidas, incluindo a sócia-administradora da empresa Amazon Best Turismo e Eventos Ltda., Geyna Brelaz da Silva, o Secretário da SEC, o prefeito de Parintins, Frank Luiz da Cunha Garcia (Bi Garcia), o presidente da Associação Cultural Boi Bumbá Caprichoso, Rossey Marinho Amoedo, a presidente da Associação Cultural Movimento Amigos do Garantido, Graça Izoney Vieira Tomé, o presidente da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido, Frederico Daniel Paulo Rolim de Goés, e o presidente da Associação Cultural Movimento Marujada, Rogério Souza de Jesus.
O MPC também pediu ao TCE-AM que a Associação Cultural Boi Bumbá Caprichoso, a Associação Cultural Movimento Marujada, a Associação Cultural Movimento Amigos do Garantido, a Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido e a Prefeitura de Parintins façam uma seleção aberta para escolher a empresa que vai vender ingressos e cuidar dos serviços e produtos no Bumbódromo de Parintins a partir de 2025.
Além disso, a procuradora pediu que o TCE-AM orientasse o Governo do Estado do Amazonas a não enviar dinheiro para o festival em 2025 se a escolha da nova empresa não for feita de forma transparente e com critérios claros.
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