Porto de Borba segue interditado após colisão e Aleam cobra ação urgente do DNIT

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Manaus/AM - O porto de Borba, localizado às margens do rio Madeira, permanece inoperante quase dois meses após a colisão de um comboio de balsas carregadas de soja com a estrutura, no dia 23 de fevereiro. A situação foi inspecionada nesta semana pelo presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), que voltou a cobrar providências imediatas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a recuperação da plataforma e a implantação de uma solução emergencial.
Durante a visita, o parlamentar destacou a importância do porto para a economia local e para o transporte de moradores de comunidades ribeirinhas. “Borba não pode ficar isolada por via fluvial. Se o porto não funcionar, como os comunitários vão escoar e vender suas mercadorias?”, questionou. Segundo ele, desde o acidente, nenhuma medida concreta foi adotada pelo órgão federal, apesar de requerimento protocolado no dia seguinte ao incidente.

Motocicleta, um passaporte para o 'céu'
O prefeito de Borba, Toco Santana, também manifestou preocupação com o agravamento do problema. Ele alertou que parte da estrutura já está submersa devido à elevação do nível do rio Madeira e à força da correnteza. “Já se passaram quase 45 dias e nada foi feito. A cada dia, a situação piora, e corremos o risco de perder totalmente a estrutura”, disse o gestor municipal, que apoia o pedido por uma nova reunião com o DNIT para buscar uma resposta urgente.
Além de sua função logística, o porto é estratégico para o turismo da região, especialmente durante os festejos de Santo Antônio de Borba, realizados em junho. O evento religioso atrai visitantes de diversas partes do país e é um dos pilares da economia local. Sem uma estrutura adequada para embarque e desembarque, o município pode sofrer impactos diretos também no setor turístico.

ASSUNTOS: Amazonas