Presença ilustre na Copa Amazônia de Vôlei, medalhista paralímpica chama atenção
Uma presença ilustre na arquibancada chamou atenção dos atletas e público em geral, na última quarta-feira (23), na Copa Amazônia de Vôlei, na Arena Amadeu Teixeira, bairro Flores, zona Centro-Sul de Manausa pessoa em questão atende pelo nome de Laiana Batista, a medalhista de bronze dos Jogos Paralímpicos Rio-2016 pelo Vôlei Sentado.
A torcida de Laiana, claro, era para o time da casa. Porém, toda a animação tem um motivo especial. O irmão mais novo da paratleta, Leonardo Batista, compõe a seleção amazonense. Jogando de aposto, o camisa 9 é o xodó da irmã famosa. Não à toa, o jovem só ingressou no vôlei após muitos pedidos e empurrões da paratleta.
"Depois que a Laiana teve a doença, ela começou a fazer fisioterapia e eu a acompanhava sempre no La Salle. A partir daí, ela sempre ficava falando que eu tinha que iniciar no vôlei a aproveitar aquele momento. Até que um dia, ela juntamente com a professora Lilian (Valente), ela me apresentou ao técnico Sombra e eu me apaixonei por este esporte. Meu negócio era futebol e de uma hora para outra, aos 14 anos, gostei do vôlei”, contou Leonardo, que pratica a modalidade de quadra e de areia.
Dedicado ao esporte, Leonardo tem uma rotina puxada, ele treina diariamente junto com a equipe ao comando da técnica Lilian Valente, na Nilton Lins. Mesmo assim, ele garante que o esforço vale a pena.
Exemplo dentro de casa
Com uma irmã medalhista paralímpica dentro de casa, Leonardo ainda conta que bom exemplo e estímulo é o que não faltam para seguir no esporte. “A Laiana sempre foi um destaque, contagiava a família e sempre soubemos do potencial que ela tinha no vôlei. Mesmo depois da doença, por exemplo, ela se destacou no paradesporto e para mim é um exemplo de ser humano, significa superação, força de vontade, exemplo de vida mesmo. Tenho muito orgulho por ser irmão dela e agora todos me chamam de ‘o irmão da Laiana’”, sorri o jogador, ao destacar a fama da irmã.
Diante dos 1m95 do irmão, Laiana confirma a cumplicidade que tem com o caçula da família dentro e fora das quadras. “Eu sempre quero incentivar o Leonardo, pois ele tem talento e a gente não deve desperdiçar as oportunidades da vida. Somos amigos, implicamos um com outro, e acho que é por isso que a gente dá tão certo. Nos nossos tempos livres, eu levo um monte de vídeo de vôlei para a gente ficar assistindo em casa e avaliando. O esporte é o nosso laço”, afirmou a paratleta, dizendo que pela Copa Amazônia os papeis se inverteram.
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