Prioridade à cloroquina e não ao abastecimento de oxigênio vira alvo do MPF
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Manaus/AM- O Ministério Público do Amazonas(MPF), diante do colapso na Saúde no estado, abriu um inquérito para apurar a motivação da pressão do Governo para priorizar tratamento precoce com eficácia questionada, como o uso da cloroquina, e não o abastecimento de oxigênio nos hospitais de Manaus.
Segundo o UOL, a Folha de S. Paulo já havia divulgado que o Ministério da Saúde pressionou a pasta da Saúde estadual e municipal para distribuição de cloriquina, hidroxicloroquina e azitromicina, como tratamento para a doença. Autoridades negaram a imposição, mas profissionais confirmaram o uso dos medicamentos.
Ainda segundo o site, no inquérito consta que em conversas datadas no dia 10 de janeiro, MPF afirma que o Governo do Amazonas já tratava com outros estados sobre uma possível crise no abastecimento de oxigênio, inclusive, já pedia ajuda do Ministério da Saúde, que só conseguiu enviar uma carga de oxigênio na noite de quinta-feira (14), quando o caos já havia tomado conta da cidade.
O MPF determina ainda, apuração de "possível improbidade administrativa na atuação de agentes públicos diante da crise sanitária no estado do Amazonas.
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ASSUNTOS: Amazonas